Quando se fala em oportunidades no Brasil atualmente, logo nos vêm à mente a atual crise que insiste em permanecer crescendo no país. Tendo em vista que o mercado de trabalho não ofecere muitas oportunidades para aqueles candidatos que não possuem experiência, ou são de empresas que foram demasiadamente afetadas pela queda na contratação de funcionários, é possível perceber o grande aumento de pessoas que decidiram trabalhar por conta própria.
Estudos revelam que cada vez mais os brasileiros vêm adotando como forma de driblar a falta de oportunidade, o empreendedorismo, porque ao abrir o próprio negócio as ideias inovadoras passam a ser solução para os problemas. Ricardo Guimarães, presidente do Banco BMG noticia o estudo Global Entrepreneurship Index (GEI) 2016, que mostra um futuro promissor para o Brasil no quesito empreendedorismo e mostra também uma significativa melhora em relação aos anos anteriores.
O presidente do Banco BMG Ricardo Guimarães também cita a pesquisa como forma de identificar como o país ainda pode se desenvolver através do aumento da prática empreendedora, e também mostra uma perspectiva positiva com base em avaliações e comparações feitas com países da América Latina.
O Brasil ganhou três posições, mas ainda está atrás de outros 15 países, como Chile (16º lugar), Colômbia (43º), Uruguai (47º) e Argentina (61º). Outras fonte citadas por Ricardo Guimarães (presidente do Banco BMG), deixam expostas algumas deficiências do Brasil em relação aos outros países, como a pouca vontade de crescer e inovar dentro do negócio.
Ao citar a escassez de mão de obra qualificada, Ricardo Guimarães (presidente do Banco BMG), lembra a necessidade de se investir em projetos que contribuam para o surgimento de talentos empreendedores.
A capacidade do país de gerar tecnologia também é uma dos fatores citados por Ricardo Guimarães (presidente do Banco BMG), que influenciam no perfil empreendedor dos brasileiros. Ainda fica muito perceptível a falta de competitividade do Brasil em relação aos países do mesmo patamar econônimo-social.
Em relação a internacionalização de serviços prestados por pequenas e médias empresas no Brasil, é quase nulo o esforço para reverter a situação lamentável no ranking divulgado na Semana Global do Empreendedorismo, na qual aparece entre os piores investidores no mercado externo. Deve-se muito ao fato de ter se criado uma cultura de importação, pelo fato do câmbio favorecê-la, no entanto a situação mudou, e agora temos que tentar mudar esse comportamento adquirido ao longo de muito tempo.
Mesmo internamente ainda existem muitas barreiras a serem quebradas por aqueles que desejam se tornar futuros empreendedores no Brasil, a burocracia, a falta de investimento por parte do governo, a falta de capacitação profissional, e outros empecilhos.
Para que haja maior interesse do governo em ajudar na inovação e criação de novas tecnologias, que certamente ajudarão o país a se desenvolver cada vez mais, é necessário a criação de políticas públicas que incentivem esta forma de agir e pensar, pois apesar de alguns problemas, esse pequeno aumento no número de oportunidades, indica uma provável melhora na atual imagem do país.